Potenciar e fomentar a prática da desfibrilhação com um DAE visa o aumento da taxa de sobrevivência por morte súbita causada por fibrilação ventricular. A experiência internacional demonstra que em locais onde o programa de DAE proporciona de imediato o SBV e o primeiro choque nos 3 minutos após o colapso cardíaco, a taxa de sobrevivência para fibrilação ventricular por morte súbita é superior a 74%. Atualmente, apenas 5% de vítimas de morte súbita sobrevivem em locais onde não existem programas de DAE instalados, capazes de providenciar SBV e desfibrilhação de forma rápida e eficaz.
Na realidade Portuguesa, em 57% das Paragens Cardiorrespiratórias (PCR) presenciadas, não é realizada qualquer manobra de socorro até à chegada da Emergência Médica. A agravar, para cada 10.000 habitantes, em Portugal existe apenas 1 DAE disponível, comparativamente aos 80 nos Estados Unidos da América.
Desta forma, deve ser feito um grande investimento em Portugal, na implementação de Programas de Desfibrilhação Automática Externa (DAE)